sábado, 19 de dezembro de 2020

Pauta de Hoje: Melhores 2020 - Parte 2

 

Estava faltando a segunda parte dessa seleção dos melhores álbuns do ano de 2020. Bom... Se estava não está mais! Rsrs... Hoje é o dia de completar esse rol. Os vinte e cinco restantes da lista dos CINQUENTA melhores do ano. 

Contudo, um álbum surgiu DEPOIS que essa já estava pronta. Pois é. Sir. Paul McCartney lançou seu mais novo trabalho nessa sexta-feira (dia 18 de dezembro). A obra intitulada "McCartney III" é um encerramento de uma trilogia iniciada nos anos 70. Paul lançou em 1970 o disco "McCartney I" e depois o "McCartney II" em 1980. E, nesse entremeio eu acabei degustando o novo trabalho do músico. Gostei bastante. Álbum muito redondo, criativo, heterogêneo e com canções robustas. Bela tacada do inglês. Paul fez todos os arranjos, além da produção inteira. Por isso incluo de maneira extraordinária o álbum também. Considerem esse como mais um que estaria na lista, ok? Recomendo!


MELHORES 2020 - PARTE II

Nome do álbum / Artista

“Shall We Go On Sinning So That Grace May Increase” – The Soft Pink Truth

“Every Bad” – Porridge Radio

“Heavy Lights” – US Girls

“Punisher” – Phoebe Bridgers

“Silent Places” – Houses Of Heaven

“Róisín Machine” – Róisín Murphy

“Everything Else Has Gone Wrong” – Bombay Bicycle Club

“The Unraveling” – Driver-by Truckers

“Im not a Dog on a Chain” – Morrissey

“Womb” – Purity Ring

“Women in Music Part III” – Haim

“The Black Hole Understands” – Cloud Nothings

“On Sunset” – Paul Weller

“The Waterfall II” – My Morning Jacket

“Beyond The Pale” – Jarv Is

“Telas” – Nicolas Jarr

“Even In Exile” – James Dean Bradfield

“Sugaregg” – Bully

“Songs For General Public” – The Lemon Twigs

“The Universal Want” – Doves

“Earth To Dora” – Eels

“Christmastide” – Tori Amos

“Ultramono” – Idles

“Ball Park Music” – Ball Park Music

“Energy’ – Disclosure


Peace.




quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Pauta de Hoje: Melhores - Parte 1 e Curiosidades sobre The Smiths (se é que alguém ainda liga)

 

MELHORES 2020 - Parte 1

Conforme mencionado nas redes separei 50 álbuns de muitos ritmos e selecionei os melhores desse ano. Dividi em duas partes. Hoje coloco os primeiros vinte e cinco na minha opinião.

Nome do álbum - Banda/Artista

“Protean Threat” – Osees

“By The Fire” – Thurston Moore

“A Hero’s Death” – Fontaines D.C.

“Making a New World” – Field Music

“Honeymoon” – Beach Bunny

“Suddenly” – Caribou

“Mordechai” – Khruangbin

“The Main Thing” – Real Estate

“I Love The New Sky” – Tim Burgees

“Ultimate Sucess Today” – Protomartyr

“As Long As U Are” – Future Islands

“Monument” – Molchat Doma

“Heaven a Tortured Mind” – Yves Tumor

“Magic Oneohtrix Point Never” – Oneohtrix Point Never

“Fetch The Bolt Cutters” – Fiona Apple

“Maze Of Sounds” – Janko Nilovic & The Soul Surfers

“K.G.” – King Gizzard & The Lizard Wizard

“Ur Fun” – Of Montreal

“There Is No Year” – Algiers

“Sci-Fi Sky” – Lebanon Hanover

“Supervision” – La Roux

“Sad Happy” – Circa Waves

“Earth” – EOB

“All Visible Objects” – Moby

“A Steady Drip, Drip, Drip” – Sparks 


* Os primeiros 25 álbuns de 2020


Curiosidades sobre a banda The Smiths (se é que alguém ainda liga)

Pois é... Da última vez que eu escrevi aqui nesse nem havia pandemia. Março era o mês corrente. De lá pra cá muita água rolou e ninguém ficou incólume. Aiaiaiai... Aliás, devo salientar que 2020 será um ano jamais esquecido. Podem anotar. Juro! Anote em qualquer lugar. Entre 20 a 50 anos toda uma geração citará o nefasto e ímpar ano 2020. Certo quanto o ar que respiramos. Bom... Vou aproveitar que estamos (ainda) num blog e reiterar que ainda faço rádio (Internova Radio) e tenho uma festa chamada noramusique (virtual por razões óbvias). Porém, o motivo que traz-me aqui é outro. Quero falar um pouco da banda supra citada. Não porque a banda seja alguma predileta (apesar de eu admirá-la bastante) nem por ter alguma comemoração em vista. Não. É apenas porque ela saiu do" hype". Quase nenhum lugar sério fala da banda. E, não há razão, inclusive. Mas, eu gosto de tratar de sons justamente quando não há mais nenhuma histeria, luz ou razão para tal. Esse é o momento... 

Eu procuro sempre separar coisas e/ou dados que saiam do óbvio mesmo. Mais: eu sou do tempo (aiaiai...) das cartas. Sim, das cartas postais que mandava-se aqui do Brasil para a Inglaterra ou USA. Para os fãs-clubes gringos em busca de informações e conversas. Trocando em miúdos, separei aqui alguns fatos que julgo relevantes na obra deles. Vamos a eles...



1) As canções "Frankly, Mr. Shankly", "I Know It's Over" e "There Is a Light That Never Goes Out" foram compostas na mesma noite. As três foram dedilhadas por Marr em seu violão enquanto Morrissey (aqui eu peço licença em seguir chamando-o de Moz, ok?) escrevia numa mesa no café que eles frequentavam. O ano era 1985 e eles trabalhavam na época no que viria ser "The Queen Is Dead" (1986).

2) Adicionando "Lonely Planet Boy" (New York Dolls), "Will You Love Me Tomorrow" (The Shirelles) e "Hitch Hike" (Marvin Gaye - Versão. Rolling Stones) temos boa parte da canção "There Is a Light That Never Goes Out". Pois é... Já parou para destrinchar isso? Hmmm...

3) Da primeira cerveja entre Moz e Marr até o single "This Charming Man" (considerado o ponto zero pro hype) muita coisa rolou. Desde baixistas e bateristas entrando e saindo a recusas explícitas de gravadoras grandes. A EMI chegou a considerar um "vexame" certas canções. Até uma tape chegar nas mãos de Geoff Travis da Rough Trade e, finalmente eles poderem gravar um disco. Mesmo assim alguns produtores também não agradaram. Quem fez mesmo a cabeça da gravadora foi John Porter. 
Se os fãs ouvissem como as canções eram no começo ficariam em choque. Havia todo talento ali, mas o resultado era muito ruim. Um viva aos produtores!

4) Quando lançaram "Meat Is Murder"a banda já estava em alta. Rumando ao estrelato. Reza a lenda que Moz teria enfurecido-se com Marr, pois esse havia sido flagrado numa rede de lanchonete comendo carne. O álbum levantava a bandeira do vegetarianismo (não havia ainda o termo vegan) e o cantor era bem radical. Seria uma traição sem precedentes na dupla. Além disso, ele havia conversado com os integrantes sobre isso. Essa história nunca foi confirmada nem desmentida. Mas, que dá uma polêmica genial isso dá! Rsrs

5) Os fãs e os pesquisadores sabem bem disso, mas é sempre bom recordar que Moz teve uma banda chamada "The Nosebleeds" nos anos 70. Com uma inspiração e pegada punk. Nela estavam também Billy Duffy (do The Cult) e Vini Reilly (do Durutti Column). Uau! Bandaaaaça, hein? Billy incentivou Moz a cantar depois no The Smiths.

6) O guitarrista John Maher mudou seu nome para Johnny Marr para não ser confundido com o baterista do Buzzcocks logo no começo. 

7) Moz trabalhou como crítico musical antes de ingressar na música. Ele pertenceu a grandes semanários musicais mas sua breve profissão é considerada um desastre. Detonou a música eletrônica, os Ramones e outros signos emergentes ali na época. Mostrou-se um completo amargurado e dissonante crítico.

8) O cantor tornou-se vegetariano ainda menino, por voltas do dez anos. Prática que levou a ferro e fogo desde então. A partir daí foi para o veganismo e segue sendo duro crítico a indústria alimentícia, na qual chama de indústria do assassinato!

9) A banda considera "Strangeways, Here We Come" seu melhor trabalho. Eu tendo a concordar, apesar de entender e saber do impacto do "The Queen Is Dead". Quem sabe? 

10) O "The Smiths" é citado como uma das mais importantes bandas britânicas de todos os tempos. E, estando na peleja com Beatles, Stones, WHO, Zeppelin, Cream, Joy Division etc... Um som muito particular e belo apreciado por músicos e fãs. Eles fizeram um estrago na ilha entre os anos de 82 e 87. Arrebatando séquitos até hoje.


See u Soon!