BRECHÓ CULTURAL MAIO 68
O ano de 1968 ficou marcado tanto no Brasil como na França. Por aqui instaurava-se o AI-5 e culminou com uma série de torturas e mortes; e na França estudantes protestavam contra medidas conservadoras e políticas duras. O escritor Zuenir Ventura, em seu livro relevante, “1968 – O Ano que não terminou” retratou fielmente todos episódios de exílio, torturas e morte. Nos EUA, Martin Luther King foi assassinado e a Guerra do Vietnã era motivo de protestos e repreensão por parte do governo. Enfim... Motivos é que não faltaram naquele ano.
O Brechó Maio 68 tornou-se um sucesso de público e crítica nos anos seguintes e resistiu de forma criativa e resiliente a uma pandemia. Para tal, conta com a venda online (serviço completo ao fim do texto) divulgada amplamente nas principais redes sociais. Conta com dez espaços bem decorados e coloridos, além de um Bistrô charmoso para todo tipo de gosto gastronômico. Na carta tem sanduiches caprichados, drinks criativos e chopp artesanal. O cliente come, ouve música, admira e compra as roupas e aprecia o bom atendimento do Bistrô. A combinação perfeita para quem gosta de locais sortidos e com bastante algo a fazer. Desde 2018 são realizados eventos, shows, saraus, locações e suítes de DJs. O lugar respira arte.
Para os mais desavisados, o local tem muita história. Localizado na Rua do Matoso (serviço completo abaixo), a turma de Erasmo e Tim Maia circulava nos anos sessenta por ali e se reuniam num bar famoso que ainda segue aberto. Carolina cita que os DJs residentes sempre tocam a canção de Tim Maia ("Haddock Lobo, Esquina com Matoso") durante eventos. Tornou-se uma tradição. A canção virou marca registrada. Uma espécie de ritual. E o acervo de roupas de lá é algo majestoso. Uma vez que a pessoa entra jamais esquece a experiência e a qualidade de cada item que lá tem. Eu diria que é imprescindível o carioca (ou até mesmo o turista) visitar e desfrutar cada momento no Brechó.
De lá para cá, formou-se admiradores e frequentadores que amam o espaço e sempre reservam tempo para olhar as roupas, conversar sobre moda e arte, ouvir boa música e curtir o Bistrô Danilove de Rodrigo Silveira (sócio de Carolina). São drinks e acepipes variados. E, cada ano renova-se o público e os admiradores do Brechó. A impressão de que, retomada a democracia, as pessoas voltaram a admirar e consumir arte e moda. Novos capítulos estão surgindo na vida do lugar e de seus sócios. O que não muda é o capricho na escolha das roupas e o belíssimo estilo do espaço.
Rua do Matoso, 184 - Tijuca
Funcionamento: quarta, quinta e sexta das 17h às 22h
Sábado e domingo das 16h às 22h
Contatos:
21 99647-8544 (whatsapp)
@maio68brecho (Instagram)