terça-feira, 28 de março de 2017

Pauta de Hoje: Depeche Mode, Jesus & Mary Chain, Shows, News, Tracks


DEPECHE MODE

A banda inglesa Depeche Mode lançou mais um disco. Esse é o décimo-quarto deles. Chama-se "Spirit" é já está disponível para os fãs. Ou quem quiser ouvir. Martin Gore e Dave absorveram muita coisa de "Delta Machine" (2013) para esse novo trabalho. As canções são densas, etéreas e fortes. O DM não aposenta as guitarras, porém são deixadas a segundo plano. Menos mal, pois eles sempre foram um grupo eletrônico. E isso segue bastante presente e relevante. Tem certos momentos que o ouvinte achará tratar-se de períodos confessionais. Eu também pensei. Outrora tive a sensação do clássico DM como em canções tipo: "Where's The Revolution", "Going Backwards" ou "Worst Crime"(uma melodia e andamento que podiam estar em Black Celebration). Agora; para um disco de rock tem certos escorregões. Mas, alguém pode retrucar: o DM não é rock puro. Verdade. Então, deixemos essa pra lá. Acho que no saldo o disco é legal e contribui sim para a música. O que no fim das contas é o que as pessoas perguntam-se sempre: Será que fulano ou sicrano tem algo mais a contribuir? Sobretudo quando trata-se de uma banda de mais de 30 anos... Nesse caso: 37 anos. É bastante tempo, não? Tem sim... "So Much Love" resgata um DM puro e ao mesmo tempo olhando pra frente. Agora é esperar virar o ano e conferir o show deles aqui no Brasil. Confirmados para São Paulo no estádio do Palmeiras no dia 23 de março de 2018. Cai numa terça-feira... Parece até sacanagem... E deve ser, mas vai ser o jeito. A conferir...



Muito importante salientar que a arte está sob batuta do mestre (na minha opinião) Anton Corbjin. Isso, por si só, já é um puta selo de qualidade. Material lindo!

Ouça aí https://www.youtube.com/watch?v=eRXE9FfA4mE

Going Backwards (Depeche Mode)

JESUS & MARY CHAIN

Falando em medalhão e relevância, taí mais um caso que serve de análise. O J&MC também tem seus trinta e poucos anos de idade. Banda extremamente competente e dona de uma clássica discografia. Jim e William não lançavam nada há quase duas décadas. É muito tempo. Um hiato quase confundido com fim. Decerto que Jim seguiu fazendo suas coisas solo e William também trabalhou com outras pessoas. Ambos colaboram com sua irmã, Linda Reid, aka Sister Vanilla. Tenho acompanhado essa também. Bom... Mas, o disco agradou-me em cheio. Que falta faz esses vocais shoegazers, essa bateria programada, essas guitarras distorcidas (não como antigamente) e a vibe deles!!! Foi empatia. Desde que comecei a rolar o disco não parei de escutar cada dia uma ou duas. E, respondendo a pergunta feita no texto acima: sim... Eles seguem relevantes. Mas, o disco repete a fórmula de outros? Repete, mas dá certo. Tem frescor, punch, atitude e beleza. E acabou a frescura... One, two, three, four...Go!!! Ponto. Indico algumas canções que marcaram meu córtex: "War On Peace", "All Things Must Pass", "Facing Up To The Facts", "Song For Secret" e "Mood Rider". Atesto e dou fé. Rock da melhor qualidade e com sobras. Quiçá as bandas mais novas fizessem algo perto disso. Não o som... Mas, a relevância e a competência. Essa qualidade que a gente tanto cobra e aprecia.

Ouça aí https://www.youtube.com/watch?v=F6l3s3RbFhU

All Things Must Pass (J&MC)



NEWS

- Notícias dão conta que entre o período de 2010 e 2016, oitenta e sete mil brasileiros obtiveram a cidadania portuguesa. É o maior número já registrado. Hmmm... Tempos de crise...

- Bom... Mas, como nem tudo no velho continente são flores... A França peleja contra uma população grande de ratos. Sim, "ratos". Tanto que a cidade de Paris decidiu investir um milhão e meio de euros contra os roedores. O dinheiro será usado para a contratação de inspetores, coleta de lixo e compra de ratoeiras. Ugh! Preparem-se, roedores...

- Enfim... Estreou "Trainspotting 2" (foto) no Brasil... Quinta última o filme entrou em cartaz. Decerto que o circuito não é muito amplo, tem muita gente reclamando, mas todos deverão ir ver. Os personagens envelhecidos (como os atores) na trama dão o tempero e a medida certa para a curiosidade popular em saber como estarão aqueles amados personagens que conquistaram o público em 1996. Então: vá ao cinema (e me chame)! 

- Outro filme que despertou uma curiosidade em mim é "Era o Hotel Cambridge" de Eliane Caffé. Premiado na Espanha, essa película passou batido por mim no Festival do Rio. Faz-se necessário corrigir esse erro. 


TRACKLIST

Hero (NEU!)
Lila Engel (NEU!)
Super 16 (NEU!)
After Eight (NEU!)
Hallogalo (NEU!)

quarta-feira, 15 de março de 2017

Pauta de Hoje: Disco Que Amamos, Love (Série), Tracks, Matrix, Big Bang Theory, etc...


Tomei uma chamada dias atrás... "Léo, você está atrasando demais as postagens... " - Uau! Ao mesmo tempo que senti-me incomodado tive um quê de lisonja. Afinal de contas só é cobrado quem pode e demonstra resultado. Bacana! Porém, a demora dá-se por dois motivos: trabalho (um deles falarei abaixo) e tempo. Quando eu refiro-me a tempo é porque gosto de colocar aquilo que julgo diferente e relevante. Não gosto de "mais do mesmo". Quero que a pessoa entre, leia e pense. E ao mesmo tempo sinta-se provocadx e estimuladx. Aiaiaiaiai... Caí no velho truque de "x" para identificar ambos gêneros. Brrr... Enfim...

DISCOS QUE AMAMOS


Bom... Alguns já sabem outros não. Participo como colaborador há meses do programa "O Método Buda do Controle Mental" (já mencionado aqui) mensalmente pela vinil FM. Uma web radio que é comprometida com os bons sons e qualidade. Coisa que não rola mais nas rádios convencionais. Aliás - há tempos... Mas, semanas atrás ganhei um programa semanal com o nome acima (Discos que Amamos) pela mesma web radio. Muito honra-me, por sinal. A ideia é a seguinte: escolher um disco especial (essa seleção é muito natural, acreditem...) e tocá-lo na integra, faixa a faixa. São quatro blocos num total de uma hora de programa. Geralmente, dedico três blocos iniciais para as faixas todas e deixo o último para colocar B-sides, outtakes (faixas que ficaram fora do disco) e versões raras da banda (ou artista). Nas locuções a minha voz (Yeaaah!) contando a história do disco, repercussão à época, curiosidades, novidades (se a banda ainda estiver na ativa) e outros detalhes sobre banda/artista, etc... Suei para aprender a editar e produzir, mas deu certo. Tenho verdadeiro prazer em realizá-lo. Essa semana (13) estreou o programa com "Darklands" do Jesus And Mary Chain. O trabalho completa trinta anos esse ano. Foi muito legal... Fiquei auspicioso com a audiência e com o retorno das pessoas, sobretudo com o pessoal da rádio. Semana que vem (20) teremos "Document" do REM... Mais um que completa trinta anos também esse ano. Não necessariamente colocarei somente discos que farão datas redondas. Podemos variar, claro. Porém, quero começar assim... Tem muita coisa boa pra falar e escutar. E, a minha participação no "Método" seguirá também. Bom... Vamos ao expediente completo aqui para vocês curtirem.

Disco Que Amamos - Toda segunda-Feira - às 21hs pela Vinil FM



Basta acessar o link acima e ao lado (canto superior direito) tem um botão quadrado (parecido com "stop") e vc clica dando o "play"... Pronto! É só relaxar e curtir o álbum. Fica ao lado dos ícones do Facebook e Twitter.

LOVE

Uma série que eu ando vendo é "Love". De Paul Rust e Judd Apatow e Lesley Arfin. Judd Apatow é o mesmo de "O virgem de 40 anos" e "Ligeiramente Grávidos". O que já rende uma ótima dose de humor, mas sem pieguices e mesmice. O roteiro é bem interessante e é bem superior ao resto dessas comédias sobre relacionamentos. Paul Rust encarna o papel principal como um cara cheio de neuroses, certinho e um tanto desajeitado. Ele encontra com Mickey (encarnada por Gillian Jacobs), uma moça cheia de problemas, igualmente neurótica e com uma vida bem diferente dele. São duas pessoas perdidas em Los Angeles com questões existenciais e cotidianas. O que pegou-me na série é o conteúdo e os diálogos. Achei-os bem amarrados. Além dos personagens serem muito bem trabalhados. "Love" escancara bem os medos e dilemas atuais desse mundo moderno e louco. São duas temporadas que duram trinta minutos no máximo por episódio e bem contada. Paul Rust, dono de um nariz pra francês nenhum botar defeito lembra (eu disse: LEMBRA) Woody Allen no começo da carreira. Um tipo judeu, cheio de manias e com talento pra escrever. Quem quiser dar um confere pode acessar a Netflix. Tem lá. 


NEWS

- O Jesus And Mary Chain (que eu mencionei acima) e o Ride - dois veteranos do pós-punk estão com disco novo na praça. Estou ainda em fase de audição, mas já posso adiantar que são bons. Claro que, depois de um hiato de quase duas décadas, o som amadureceu e mudou. Porém segue a vibração e a assinatura de ambas bandas.

A saber: "TBA" - Ride / Damage And Joy - JAMC

- A Revista The Hollywood Reporter informou que a Warner Bros pensa em trabalhar a história de "Matrix". Seria contada a partir da ideia do filme, mas não trata-se de uma franquia. Seria uma nova história. Tanto é que as irmãs Wachowski (roteiristas e diretoras de Matrix) nem estão envolvidas no trabalho. E, esse, ainda está em fase embrionária.

- Um spin-off de Big Bang Theory está sendo pensado. A CBS confirmou que foi procurada e autorizada uma série sobre a infância de Sheldon Cooper. Com o nome provisório de "Young Sheldon" - a intenção é abordar como foi a infância do personagem. Sheldon teria nove anos então. De qualquer modo, a CBS avisa que está tudo certo e trabalham para estrear em 2018. A conferir...

- O filme que Orson Welles (cineasta) não findou "The Other Side Of The Wind" promete ser a grande notícia que a Netflix deve dar aos seus assinantes. Depois de dois anos lutando para financiar parece que agora vai... O grupo disponibilizou verba forte para acabar o filme do mestre. E, promete ser bem fiel ao cineasta. Vamos ver...

TRACKLIST

Charm Assault (Ride)
Home Is A Feeling (Ride)
Vapour Trail (Ride)
Amputation (JAMC)
Always Sad (JAMC)
Upside Down (JAMC)


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