LEONARD COHEN
Esse é o quarto disco "ao vivo" do bardo canadense. Saiu pela Columbia Records em Maio. Aqui está o resultado de turnês de Leonard Cohen feitas de 2008 a 2013. A capa é genial: Leonard de costas a uma platéia de homônimos... Todos devidamente engravatados! O álbum contêm canções ao vivo e outras sem o som externo do público. Estão gravações de canções antigas, raridades, cover (George Jones) e relíquias na voz mais que poderosa de Cohen. Em sua companhia estão sopros, violinos, backing vocals femininos (de sua banda), percussão, baixo, guitarras e bateria. Um verdadeiro "souvenir"... Como diz o título: "Can't Forget: A Souvenir Tour". Geralmente, a voz dos cantores se perdem com o tempo. Leonard Cohen parece que recebeu a benção de melhorar mais e mais suas cordas vocais. Um contrassenso ao tempo. Impossível não se emocionar com o timbre e o poder vocal do canadense. Eu fiquei arrepiado! Destaco cinco belas execuções nesse trabalho: "Light As The Breeze", "Field Commander Cohen" (título já diz tudo), "Choices" (cover de Jones), "Never Gave Nobody Trouble" (um blues de primeira) e "Got A Little Secret" (deliciosa). A crítica considerou quatro estrelas... Um oito e meio! Eu me abdico em dar a minha, pois sou fã incondicional do bardo. Apenas recomendo como um presente a qualquer pessoa importante. "A special gift". Ahhhh... acompanhe a história de "Stages" (Cohen entretém a plateia explicando a trama). A canção é "Tower Of Song" com outro nome... Detalhe: o disco foi gravado em vários países e em diversas datas. Rogo somente para que eu tenha a chance de vê-lo ao vivo. Um dia... Quem sabe?
MONTAGE OF HECK
O documentário de Brett Morgen sobre o vocalista do Nirvana, Kurt Cobain, segue a risca os bons já feitos sobre personalidades da música. Não há riqueza de câmeras ou arte maior; o nome diz tudo: documentário. Cru, honesto e direto. Mesmo assim não deixa nada a desejar. O material é muito rico. Eu já vi muita coisa do Nirvana, sobretudo de Kurt, mas nunca tinha visto aquelas imagens. Nunca. São do acervo particular da família. Por esse lado chega a emocionar. São imagens de Kurt bebê, criança, moleque mesmo. Os depoimentos tendem a recriar uma novela. Talvez o doc. peque por isso: meio "soap opera" mesmo. Kurt foi muito paparicado quando menino e fica muito óbvio na película. Mas, existem alguns coelhos da cartola no filme. Uma delas é um "graphic novel" - recurso que o diretor usou para narrar alguns episódios mais picantes ou subjetivos do artista. Fica muito legal. Outro truque bom foi ter descaracterizado a aura de "Yoko Ono" de Courtney Love. Até porque partiu dela a ideia do roteiro. Ela foi uma das principais doadoras do material. Muitas gravações o próprio Kurt fez. Era uma das manias dele: gravar áudios e vídeos de si mesmo. Contando histórias, levando um som, etc... A crítica foi muito positiva. Chegando a uma média de 8,2 nos principais semanais de música e cinema. Claro, como documentário. Eu gostei também. Muita coisa ali eu pude rever algumas ideias minhas a respeito do vocalista. Acho que esse é o maior mérito.
NEWS
Esse é o quarto disco "ao vivo" do bardo canadense. Saiu pela Columbia Records em Maio. Aqui está o resultado de turnês de Leonard Cohen feitas de 2008 a 2013. A capa é genial: Leonard de costas a uma platéia de homônimos... Todos devidamente engravatados! O álbum contêm canções ao vivo e outras sem o som externo do público. Estão gravações de canções antigas, raridades, cover (George Jones) e relíquias na voz mais que poderosa de Cohen. Em sua companhia estão sopros, violinos, backing vocals femininos (de sua banda), percussão, baixo, guitarras e bateria. Um verdadeiro "souvenir"... Como diz o título: "Can't Forget: A Souvenir Tour". Geralmente, a voz dos cantores se perdem com o tempo. Leonard Cohen parece que recebeu a benção de melhorar mais e mais suas cordas vocais. Um contrassenso ao tempo. Impossível não se emocionar com o timbre e o poder vocal do canadense. Eu fiquei arrepiado! Destaco cinco belas execuções nesse trabalho: "Light As The Breeze", "Field Commander Cohen" (título já diz tudo), "Choices" (cover de Jones), "Never Gave Nobody Trouble" (um blues de primeira) e "Got A Little Secret" (deliciosa). A crítica considerou quatro estrelas... Um oito e meio! Eu me abdico em dar a minha, pois sou fã incondicional do bardo. Apenas recomendo como um presente a qualquer pessoa importante. "A special gift". Ahhhh... acompanhe a história de "Stages" (Cohen entretém a plateia explicando a trama). A canção é "Tower Of Song" com outro nome... Detalhe: o disco foi gravado em vários países e em diversas datas. Rogo somente para que eu tenha a chance de vê-lo ao vivo. Um dia... Quem sabe?
MONTAGE OF HECK
O documentário de Brett Morgen sobre o vocalista do Nirvana, Kurt Cobain, segue a risca os bons já feitos sobre personalidades da música. Não há riqueza de câmeras ou arte maior; o nome diz tudo: documentário. Cru, honesto e direto. Mesmo assim não deixa nada a desejar. O material é muito rico. Eu já vi muita coisa do Nirvana, sobretudo de Kurt, mas nunca tinha visto aquelas imagens. Nunca. São do acervo particular da família. Por esse lado chega a emocionar. São imagens de Kurt bebê, criança, moleque mesmo. Os depoimentos tendem a recriar uma novela. Talvez o doc. peque por isso: meio "soap opera" mesmo. Kurt foi muito paparicado quando menino e fica muito óbvio na película. Mas, existem alguns coelhos da cartola no filme. Uma delas é um "graphic novel" - recurso que o diretor usou para narrar alguns episódios mais picantes ou subjetivos do artista. Fica muito legal. Outro truque bom foi ter descaracterizado a aura de "Yoko Ono" de Courtney Love. Até porque partiu dela a ideia do roteiro. Ela foi uma das principais doadoras do material. Muitas gravações o próprio Kurt fez. Era uma das manias dele: gravar áudios e vídeos de si mesmo. Contando histórias, levando um som, etc... A crítica foi muito positiva. Chegando a uma média de 8,2 nos principais semanais de música e cinema. Claro, como documentário. Eu gostei também. Muita coisa ali eu pude rever algumas ideias minhas a respeito do vocalista. Acho que esse é o maior mérito.
NEWS
- O Maracanã completou 65 anos na terça (16) retrasada. Ficou faltando uma imagem (abaixo) para registro, pois esse é o templo maior do futebol. E, falo: do mundo! Sim... Você que não entende "lhufas" do esporte bretão saiba que o outrora "maior do Mundo" (e era mesmo) foi o maior palco de futebol do planeta. Jogar nesse estádio significa muito mais do que simples tarefa para clubes brasileiros. Os maiores jogadores do planeta jogaram, e os que não jogaram lamentaram profundamente. Não seria exagero dizer que o "maraca" está para os estádios como a Eiffel está para as Torres ou a Estátua da Liberdade está para as estátuas. Jogar nesse estádio é algo histórico. Personalidades como Maradona, Platini, Pelé, Zico, Rivelino, Tostão, Gérson, Puskas, Eusébio, Cruyff, Di Stéfano, Matthaus, Beckenbauer e outros pisaram ou lá estiveram para visitar e viver a atmosfera do maior templo do esporte. O estádio foi inaugurado em 50 para a Copa no País (aquela que perdemos na final...Hmmm) e Didi foi o primeiro a inaugurar o placar. Viria depois a estátua do Bellini ser inaugurada em homenagem ao capitão da primeira conquista mundial nossa em 1958 na Suécia. Ahhhh... O recorde mundial de uma partida de seleções e/ou clubes também foi registrados ali: mais de 200 mil pessoas DENTRO do Maracanã. É mole? "Uhhhh - O "Maraca" é nosso!!!"
- O novo disco do trio Prodigy demorou, mas saiu. Chama-se "The Day Is My Enemy" e quem distribui é o Lab 344. Após seis anos de ausência fonográfica, o Prodigy ainda mantém o fôlego. Difícil respirar com a quantidade de informações eletrônicas dos tempos atuais, o que prejudica demais o cenário para bandas como eles. Porém, há de se decantar condizente. Faixas como "Destroy", "Roadblox", "Nasty" e "Rhythm Bomb" mantém a pancadaria punk dançante. Vale à pena escutar. Dica para quem quer dar uma boa agitada nas coisas, fazer um boa faxina em casa (né?) ou colocar no carro numa viagem longa. "Prodigy" - ladies and gentlemen!!!
- A extraordinária Nadia Comaneci (ex-ginasta romena) deve comentar pela Sportv a ginástica nas Olimpíadas de 2016. Uow! Baita contratação. Essa moça conquistou somente NOVE medalhas de ouro em duas olimpíadas (76 e 80), sendo a primeira atleta na modalidade a conseguir um dez. Ou seja: a perfeição. Tê-la aqui seria um pontaaaaço do canal.
- Com ritmo bem mais intenso e fotografia diferente, a estreia de True Detective foi considerada muito boa. Há quem diga que curtiu mais do que a primeira pela intensidade e velocidade. Eu discordo. Adoro o clima gótico do nordeste americano e o climão arrastado, filosófico do primeiro. Embora, tenha curtido também essa segunda. Aqui - temos mais ação e os personagens estão todos apresentados. A trama já é exibida ao fim do episódio. Ficou bem também... Vamos torcer para os diretores segurarem o roteiro e mostrarem mais uma ótima história dessa série. Destaco Rachel McAdams em sua personagem cheia de "nóias" e sexy. Ela apresenta uma forma exuberante e garante suspiros nos marmanjões... A conferir.
MOSTRA
Começou a Mostra Modernista Espanhola no Rio, especificamente no CCBB. O artista principal é o cubista Pablo Picasso. É dele mais 60% das obras. Mas, tem outras feras também como Miró, Dalí, Domínguez, Gris, etc... A coleção pertence ao Centro de Arte Reina Sofía de Madri. A exposição fica na cidade do dia 24 de junho até 7 de setembro.
CCBB - Rio de Janeiro
Entrada GRATUITA!
LIVRO
Saiu uma edição brasileira de "Mal-entendido em Moscou" de Simone de Beauvoir. Até então só existia na França. Em 1992, o livro foi publicado em outros países. No Brasil, chega com décadas de atraso. É uma ficção, porém fruto de uma viagem que ela e Sartre (marido) fizeram a extinta União Soviética no fim da década de 60.
Mal-entendido em Moscou
Editora Record
144 páginas