quarta-feira, 27 de julho de 2016

Pauta de Hoje: The Au Pairs (Disco), "Stranger Things", ABL, Alan Vega (RIP), Novos Baianos, etc...


STRANGER THINGS

Pois é... Acabei rendendo-me e vendo a série. A sinopse (não lembro-me em qual site li, sinceramente) deixou-me broxa em relação ao programa. Porém - aos poucos chegaram-me melhores e maiores informações e decidi ver. Mentira! Rsrsrs... Depois que eu li que tinha Clash, Joy Division, Echo & The Bunnymen eu tomei uma decisão. Rsrsrs... A quem eu quero enganar? Fiz a imersão em duas partes: vi os cinco primeiros episódios e depois os três últimos. E por quê? Porque houve um choppinho nesse entremeio aí. E eu não sou de ferro. Yeah! Sim, sim... Todas as referências oitentistas estão lá... O sobrenatural (Stephen King e Spielberg), o grupo de meninos (Goonies), a própria década que passa-se a trama, bem como todos objetos da época. Tudo isso não é necessário para ver-se a série. Ela, de fato, é muito bem escrita pelos gêmeos "Duffer" (Matt e Ross) e com um acabamento de primeira linha. A Netflix (é mais uma original do streaming) vem transformando-se numa excelente produtora. E, nesse formato, pegou um roteiro bem amarrado com suspense, terror (???) e drama, e costurou tudo de maneira ágil, interessante e sem firulas. Claro que você precisa compreender o ambiente "nerd" dos RPGs (que não é minha praia) e deixar sua imaginação fluir. Porém, existe uma inocência em diversos núcleos. O principal é o das crianças. Central e definitivo para a trama. São quatro moleques que adoram jogos como "Dungeons And Dragons" e reúnem-se regularmente no porão de um deles. A partir do sumiço misterioso de um dos meninos inicia-se todo o enredo. Amiúde começam a aparecer os outros personagens relevantes: a mãe do menino (Winona Ryder), o delegado problemático da pacata cidade (David Harbour), o misterioso cientista causador dos problemas (Mathew Modine - que bacana surpresa!!!) e a ponte entre o mundo real e o mundo inverso (a grata e fofa menina Millie Bobby Brown possuidora de habilidades extras). Assim inaugura-se toda uma busca pelo menino e por respostas à questões mais obscuras. Não vou destacar nenhuma atuação, pois o molho do programa é a coesão entre todos (mais um ponto para a direção). Mesmo que pese-se a presença de Winona e Modine. Dois atores de linhagem ótima. Contudo, forço-me a citar a magistral performance da menina Millie, de apenas doze anos no papel de "Eleven" com suas poucas falas e expressões belas. Ela é o catalisador do charme maior disso tudo. Magra, de cabelo raspado (tive a impressão de ser um menino), frágil e quase andrógina, Millie conquista um afeto gradativo dos espectadores. Aqui temos uma dilema: ou é mérito da direção ou da própria atriz mirim. Prefiro acreditar que seja de ambos. Fatalmente - correu-se um risco calculado com esse argumento. Mas, como eu já disse, acertaram em cheio na aposta. Excelente trabalho! Pode acreditar. Quero deixar bem claro aqui que não irei citar as referências ao mundo pop dos anos 80. Isso já está dito em qualquer outro site ou "resenha" alheia. É chover no molhado. Toda cultura pop dos anos 70 e 80 exercem, de alguma forma, uma influência nessas séries atuais. Umas mais singelas e outras mais explícitas. "Stranger Things" é clara e explícita. Mas, não perca seu tempo admirando tais citações ou desejos... Vá direto ao assunto... Veja a série e divirta-se. Simples assim. Tire suas conclusões próprias e opiniões. Goste ou não. Eu gostei muito. Adorei escutar "Atmosphere" do Joy Division e "Should I Stay or Shoul I Go" do Clash (inclusive, essa torna-se uma metáfora importante no roteiro) ou "Nocturnal Me" do Echo, mesmo que de passagem... Pontaço para direção artística. E, eu sou um apreciador dessa área né? Música é o condutor perfeito para um argumento, silêncio ou fotografia de um filme. Do começo ao fim é um show muito bom e traz a sensação de ser um "clássico" instantâneo. Imagine o quão belo é isso? Roubar o tempo e perceber de imediato? "Priceless"...Rsrsrsrs... Terá segunda temporada, embora esse seja um trunfo da produção juntos aos fãs. Vai demorar... Mas, nem tanto. Lembrem-se que o núcleo juvenil está crescendo e isso nenhuma ficção ou força sobrenatural pode interromper... Hã... Nota? Hmmm... Eu daria nota 9. Belo trabalho. 


THE AU PAIRS

Quarteto inglês bastante famoso em sua terra nos anos 80. A fertilidade deles compreendeu-se entre 78 e 83. Dois discos de estúdios lançados e alguns singles. Até a distribuição de gênero era equilibrada: duas mulheres e dois homens. Um som que aproximava-se do pós-punk e lembrava Gang Of Four (sobretudo na cozinha) e Talking Heads. Eu diria muito mais... Acho que o charme da banda estava na voz de Lesley Woods (cantora afinada) e na elegância das canções. Um flerte com o jazz (ritmo e os sopros incorporados) e o minimalismo. Tem gente que enxerga até uma ponte com os B-52's do outro lado do oceano. Aceito... Mas, fato é que peguei essa "deixa" para falar do álbum de estreia lançado em 81. "Playing with a Different Sex" completa trinta e cinco em 2016. E, segue sendo algo relevante. Um clássico. Vejo pouca gente falando sobre o trabalho supracitado. Cada vez que escuto algo novo e iniciante penso nesses discos de estreia do passado. Esse aqui é sublime. Imagine pegar um disco desses e ouvir no talo coisas como "It's Obvious", "Set Up" (uma das minhas prediletas) ou "Headache for Michele"? Coisa muito fina. Uma guitarra rasgante, crua e criativa. Tudo ambientado com a famosa cozinha empolgante. "Come Again" e "We're So Cool" (faixa de abertura) - duas faixas com letras provocantes falando de relacionamento aberto, sexo e violência doméstica. Assuntos delicados, já abordados por eles, bem antes do cúspide. A versão deles para "Repetition" de Bowie é espetacular. Quase uma bossa... "Dear John" é outro petardo fantástico. A vontade é de sair dançando sem destino ou tempo. "Fuking Amazing". Sério. Se você nunca ouviu esse disco faça esse favor a si. É absurdamente bom. Muito bom! Fundamental, eu diria. Ouça! Deixo o link de uma das faixas:

https://www.youtube.com/watch?v=LDj8GwocBEw



NEWS

- Ignácio de Loyola Brandão foi homenageado na ABL esses dias pelo conjunto da obra. Natural para esse escrevente de 80 anos. Mas, o que chamou atenção foi a crítica ácida (e infelizmente verdadeira) ao pensamento crítico do brasileiro atual. Sobretudo os jovens. Não mostrou otimismo e alfinetou a massa crítica ativa no país... Ok, ok... Ele pode ser até meio casmurro, porém não está tão longe da realidade, né? Os rumores e vozes desse país são de arrepiar...

- Nosso Sebastião Salgado, grande artista brasileiro, terá amanhã (dia 28) iniciada uma exposição na Gávea. Especificamente na Galeria Silva Cintra + Box 4. São imagens belíssimas de Salgado expostas até o dia 3 de setembro. E a entrada é franca.

- E os "Novos Baianos"???? Hmmm... Farão uma turnê aqui pelo Sudeste... Sampa recebe-os nos dias 12 e 13 de agosto no Citibank Hall. No Rio - eles fazem shows dias 2 e 3 de setembro no Metropolitan. E fecham em Belo Horizonte no dia 10 de setembro no BH Hall. A turnê é do "Acabou Chorare". Discaaaaço, porém os preços estão bem salgados... Anyway...

- Falando em show... Dia 29 (sexta agora) tem Mundo Livre S.A. no Circo Voador. Programe-se. Dica

- Semana passada, faleceu o músico Alan Vega (foto) do cultuado "Suicide". Um dos duos mais importantes do protopunk (por assim dizer). Alan era músico, escultor e pintor. Estava com 78 anos e faleceu dormindo. RIP.

EXPOSIÇÃO

Outra exposição no CCBB que vai lotar... E muito! "O Triunfo da Cor" é o nome dela. Uma ode aos pintores do pós-impressionismo, Van Gogh, Toulouse, Cézane, Gaughin, entre outros... São 75 obras de 32 artistas importantes da época e do período. Uma resposta ao impressionismo de Monet, Renoir, Degas, etc no começo do séc XIX. 

Começou dia 20 de julho e vai até o dia 17 de outubro. Depois não diga que eu não avisei...

TRACKLIST

Jukebox Babe (Alan Vega)
Speedway (Alan Vega)
Lonely (Alan Vega)
Love Cry (Alan Vega)
Fireball (Alan Vega)




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sábado, 16 de julho de 2016

Pauta de Hoje: Band Of Horses, Hector Babenco, Garcia Lorca, Mercenárias, Youtube, etc...


Difícil atualizar um espaço que é destinado ao entretenimento, artes em geral... Justamente porque quem vos escreve vive no Rio de Janeiro e absorve todos esses últimos acontecimentos. É muita violência, bala perdida, falta de respeito, brigas, homicídios, etc... Vivemos à flor da pele. Porém - insisto em me divertir, sobreviver e andar na contramão disso tudo. Essa semana vimos mais uma cena de terror (dessa vez) em Nice, França. Quer dizer: há uma intolerância radical em todos os níveis e locais. Uma volta à Idade Média. De qualquer modo, sigo escutando as novidades musicais, vendo os filmes atuais e observando... 

BAND OF HORSES

Uma das coisas que me chamou atenção foi o novo trabalho do Band Of Horses. Banda americana, alternativa com um pé no folk e na cena indie. O trabalho saiu em maio/junho desse ano e chama-se "Why Are You Ok". Esse é o quinto disco deles. Curiosamente estava ouvindo o novo da PJ Harvey, Travis, do Garbage, do Red Hot e outros... Escutava sempre entre um ou outro. De repente peguei-me curtindo bastante o trabalho deles. Não tem nada de especial ou revolucionário, contudo é muito bacana. O som é redondo, harmonioso e tem conteúdo. Músicas como "Whatever, Wherever" e "Casual Party" já invadiram meu playlist pessoal. São gostosas de ouvir. Experimente pô-las numa viagem de carro ou ônibus... É uma delícia. "In a Drawer" e "Dull Times the Moon" também são duas faixas muito boas. Uma junção do indie com um pop bem feito e de fino gosto. É um trabalho para escutar com atenção. "Dull" é a canção que abre o disco e ecoa uma fase do Pink Floyd antiga. Bem interessante. Destacaria "Hag" também. Suave e lenta. Lírica, praticamente. Bom trabalho deles. Deixo aqui uma prévia:

https://www.youtube.com/watch?v=stMR1-g2f5s

Lying Under Oak

HECTOR BABENCO


Sim... Não estava programado... Infelizmente faleceu o cineasta argentino-brasileiro em decorrência de uma insuficiência respiratória. Babenco representa a união entre Brasil e Argentina na sétima arte. Ele dizia-se um exilado nos dois países. Crítico mordaz de ambas realidades, destilou toda competência desde o começo. O cineasta tinha setenta anos e uma penca de clássicos do cinema. Como não apreciar "Pixote - A Lei do mais Fraco" ou "Ironweed"? A indicação ao Oscar de "O Beijo da Mulher Aranha"? O marginal Lúcio Flávio em "Lúcio Flávio, O Passageiro da Agonia"? Exímios filmes de um diretor crítico e habilidoso. Num ano que perde-se Ettore Scola e Abbas Kiarostami, perdemos mais um. Descanse em paz, Héctor.


NEWS


- Mal começou julho e dois geniais escritores e pensadores foram homenageados. Hermann Hesse (dia 2) e Franz Kafka (dia 3). Datas de seus respectivos nascimentos no século XIX. Foram conterrâneos (alemães) e contemporâneos... Apesar de que Hesse naturalizou-se suíço. 

- HOJE (dia 16) teremos "As Mercenárias" no Subúrbio Alternativo. Yeaaaaah! Sandra Coutinho e Rosália retornam aos palcos. "Me Perco Nesse Tempo", "Pânico" e "Polícia" são algumas das canções esperadas no show. 

- No Instituto Cervantes, em Botafogo, será realizado um espetáculo inédito aqui no Brasil. Através do "Teatro Breve" imagens e versos de Frederico Garcia Lorca serão exibidos e interpretados. Começa dia 18 de julho e termina dia 24 de julho. Bem curta, mas singela homenagem ao poeta espanhol.

- Falando em exposição... No Paço Imperial estreou na quinta (14) - "A Emergência do contemporâneo: Vanguarda no Japão - 1950/1970". Dentre artistas japoneses, Yoko Ono e Nakamura. Hummm... Olha a dica! Fica até dia 28 de agosto.  Curtir a arte da esposa de Lennon... Srta. Ono é artista de mão cheia. 

YOUTUBE

Através de uma pesquisa feita pelo "Youtube Insights" temos um interessante perfil... Obviamente que estou referindo-me ao canal e seus dados, ok? Bom... Vamos lá... Eles categorizaram quatro assuntos/temas: Música, Videogame, Gastronomia e Beleza/Moda. A audiência ficou assim:

Música: 61% Homens - 39% Mulheres
Videogame: 76% Homens - 24% Mulheres
Gastronomia: 51% Homens - 49% Mulheres
Beleza/Moda: 21% Homens - 79% Mulheres

Três faixas etárias... Menores de 18 anos / Entre 18 e 34 / Mais de 35 anos

Em todos os temas a faixa "Entre 18 e 34" foi maioria esmagadora. Bem relevante. Bem depois vieram "Mais de 35 anos" e "Menos de 18 anos"

Não foram divulgadas as capitais (ou cidades) pesquisadas (foi feita no Brasil todo) e nem o montante da amostragem. Apenas foi relatado que realizou-se em março e abril de 2016. 

Obs1: Não precisas ficar irritado(a) se você não encaixou-se nas respostas. Eu não me encaixei também. Rsrsrs... São dados apenas. 

Obs2: A distância no quesito videogame é bem significativo. A mim não fede nem cheira. Não gosto de videogames. Rsrsrs... Mas, pretendo aumentar essa taxa musical nas mulheres.

Obs3: Foda-se o Youtube! kk

TRACKLIST

Me Perco Nesse Tempo (Mercenárias)
Polícia (Mercenárias)
Pânico (Mercenárias)
Santa Igreja (Mercenárias)
Inimigo (Mercenárias)




Be bop pibi bop



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sexta-feira, 1 de julho de 2016

Pauta de Hoje: Paulina (filme), Grateful Dead (The Other One), Bordeaux (vinho), Pós-FLIP, etc...


PAULINA

Com o título original "La Patota", Paulina é a história de uma idealista advogada filha de um juiz de muito prestígio na Argentina, e que resolve lutar por suas ideias sociais e ajudar na fronteira de seu país com o Paraguay jovens menos favorecidos. Tudo dentro do previsto até o estupro cometido por homens que ela conhecia. Há uma reviravolta imensa no filme. Paulina passa por todas as etapas de uma vítima e ao mesmo tempo tenta lutar para manter seus ideais acessos. É um filme que gera um debate infindável e oportuno. Muitas pessoas saíram da sessão falando e tentando entender toda trama. Não quero dar mais detalhes, pois acabaria com a graça da história, mas acho que toda mulher deveria ver. A partir daí gerar opiniões, argumentos e conteúdo acerca do tema. É imprescindível que discuta-se sobre estupro. Há tempos, por sinal. Quem produz o filme é Walter Salles. No protagonismo temos Dolores Fonzi (espetacular em cena), Oscar Martinez (fera do cinema latino) e Esteban Lamothe como noivo de Paulina. "La Patota" de Santiago Mitre é uma versão de um clássico igualmente argentino de 1961. E, foi aclamado em Cannes e nos outros diversos Festivais que passou. Um tema que desperta muita comoção e ponderações. Veja o filme. Um dos grandes desse ano. Pode apostar. Como diversos filmes argentinos atentem-se aos diálogos. Esse conteúdo no roteiro nos faz refletir e pensar muito. De qualquer lado. Parece que o que falta no cinema brasileiro sobra no argentino: roteiro. Bela abordagem.


Isso foi o que rolou dentro da tela... Hahahaha... Fora da tela tive uma singela experiência menos traumática, porém bem chata. Duas senhoras ao meu lado falavam alto e narravam o filme como se estivessem na sala de casa e do outro lado havia uma argentino (sim... descobri sua nacionalidade) que extremamente impaciente lançava olhares e barulhos ameaçadores para as senhoras. Lance imensamente desagradável. Isso durou bastante a ponto de me chatear e pensar seriamente em sair do local e buscar outra fila. No meio do filme ele chamou atenção delas com uma frase em espanhol dita de maneira agressiva e com o dedo em riste para as senhoras... Ficou a tensão no ar... Imagine? Dentro de um filme tenso por si só temos um "spin-off" (rsrsrs) fora da tela? Ahhhh... Enfim... Descobri meu lado budista e tratei de me concentrar no filme... Um puxão de orelha nas duas senhoras e educação e noção ao portenho grosseiro não fariam nada mal... Ugh! "Bora Ademário"

THE OTHER ONE

Sim... Título de um dos primeiros clássicos do Grateful Dead, composto por Bob Weir é também o nome desse documentário de Bob sobre sua vida com a banda e Jerry Garcia. Lançado em 2014, comprado em 2015... Chegou esse ano ao "streaming"... A canção que dá origem ao doc. é especial em amplas formas... Além de ser a primeira colaboração de Weir para os caras - Neal Cassady (a lenda Beat em pessoa) estava na composição da mesma. Ele era o mentor do jovem Weir. Moraram juntos... Todos. Pois é... Um menino que nem acabara o colégio (sua mãe implorou ao Jerry e banda para que ele terminasse o colegial) em meio aos "caras" do ácido e das drogas pesadas. Estamos em 66, 67... Naquela noite (da canção) Neal falecera - o que deixou Bob paralisado. A partir desse fato, o jovem Bob entrou no ônibus lisérgico da turma e nunca mais parou... Foi bacana conhecer muitas histórias do Grateful Dead através da memória de Bob. Garcia, o mito lisérgico, é exposto de forma educada e muy respeitosa. Toda essa idolatria sempre o chateou, pois Jerry era discreto (tentava ao menos) e não muito chegado em idolatrias, patetices e essas coisas. Mas, o fato é que a banda aproveitou e muuuuuito a fama. "The Other One" mostra o lado pessoal de Bob e Jerry. Suas famílias e dramas íntimos. Como o fato de Weir só conhecer seu pai verdadeiro depois de décadas. E ele já era muito famoso nos EUA. Bob sempre soube que era adotivo e acostumou-se com o fato. Muitas canções embalam a película e o fã da banda terá um enorme prazer em assistir. Eu, que nem tenho grandes devoções por eles, exceto a fase psicodélica mesmo - curti bastante. Claro que não posso esquecer de Phil Lesh (Baixo e autor de muitas canções também) e Bill Kreutzmann (bateria). Parceiros de crime e de música. Rsrsrsrs... Como Weir tinha a sombra da técnica de Jerry Garcia (um virtuoso guitarrista), desenvolveu um estilo único de tocar influenciando muitos guitarristas que viriam a seguir... Aparecem no filme Lee Ranaldo (Sonic Youth), Jerry Harrison (Talking Heads) e outros... Vale o confere...


NEWS

- Uma boa notícia aos amantes do vinho, especificamente, de Bordeaux... Depois de duas décadas em queda - 2015 marcou a região com as melhores safras... Opa! Nosso paladar agradece. Agora é procurar pelo ano.

- O bairro Tijuca - um dos berços de muita gente boa... Completa nesse domingo (3) duzentos e cinquenta e sete anos... Yeaaaaah! Salve Tijuca!

- Alceu Valença (Graaaaande Alceu) baixa no Circo Voador no sábado (2) às 22 hs com seu show. Levando 1kg de alimento paga-se R$ 80. Forró do "bão"... Junino

- Na "ressaca" da FLIP (que finda domingo ((3))) a Livraria da Travessa aproveita as vindas de escritores importantes e apresenta em sua loja no Leblon as mesas de mediação com Irvine Welsh (Trainspotting) na segunda-feira, dia 4, às 19 hs e o norueguês Karl Ove Knausgard na terça-feira, dia 5, às 19 hs também. 

TRACKLIST

Scarlet Begonias (Grateful Dead)
Truckin' (Grateful Dead)
The Other One (Grateful Dead)
Touch Of Grey (Grateful Dead)


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Fora Temer!