LANA DEL REY
O terceiro álbum da cantora, Ultraviolence, chegou dividindo opiniões. Lançado em meados de junho, esperei bastante para ouvi-lo e chegar a uma conclusão. A voz e a sensibilidade de Lana são inegáveis. Vez ou outra eu chego a confundir com a voz de Beth Gibbons do Portishead (e isso é uma baita elogio). Quem assina a produção do disco é Dan Auerbach, guitarrista e vocal do Black Keys. As faixas trazem bastante densidade e escuridão. É um trabalho etéreo com uma sonoridade forte, guitarras marcadas e até batidas eletrônicas. Mas, tem muito de rock ali. Há uma postura bem parecida com seu álbum anterior, Born to Die, porém Lana Del Rey vai mais fundo. Certa altura do disco há a sensação de que a música se repete e cansa um pouco. Me parece que a cantora desabafa suas tristezas e frustrações. Letras que falam de amor, drogas, dinheiro e fama. Tudo isso somado a inquietude da artista. Faixas que mais me chamaram atenção despertam admiração e arranjos belos. São elas: "Cruel World", "Brooklin Baby", "Pretty When You Cry" e "Old Money". Eu poderia citar "The Other Woman" também, contudo essa é uma regravação. Disco é bacana. Vale a pena ouvir e se entreter. Em tempo: o título do álbum é uma clara alusão ao conto "Laranja Mecânica".
O terceiro álbum da cantora, Ultraviolence, chegou dividindo opiniões. Lançado em meados de junho, esperei bastante para ouvi-lo e chegar a uma conclusão. A voz e a sensibilidade de Lana são inegáveis. Vez ou outra eu chego a confundir com a voz de Beth Gibbons do Portishead (e isso é uma baita elogio). Quem assina a produção do disco é Dan Auerbach, guitarrista e vocal do Black Keys. As faixas trazem bastante densidade e escuridão. É um trabalho etéreo com uma sonoridade forte, guitarras marcadas e até batidas eletrônicas. Mas, tem muito de rock ali. Há uma postura bem parecida com seu álbum anterior, Born to Die, porém Lana Del Rey vai mais fundo. Certa altura do disco há a sensação de que a música se repete e cansa um pouco. Me parece que a cantora desabafa suas tristezas e frustrações. Letras que falam de amor, drogas, dinheiro e fama. Tudo isso somado a inquietude da artista. Faixas que mais me chamaram atenção despertam admiração e arranjos belos. São elas: "Cruel World", "Brooklin Baby", "Pretty When You Cry" e "Old Money". Eu poderia citar "The Other Woman" também, contudo essa é uma regravação. Disco é bacana. Vale a pena ouvir e se entreter. Em tempo: o título do álbum é uma clara alusão ao conto "Laranja Mecânica".
NEWS
- O disco novo do Interpol aos poucos vai se mostrando. "El Pintor", quinto álbum da banda, teve mais um vídeo liberado. A faixa "All The Rage Back Home" foi, oficialmente, lançada na rede. Antes, os fãs só ouviram-na ao vivo. Essa é a segunda faixa do disco divulgada. A primeira foi "My Desire". O lançamento do álbum está previsto para setembro. Matador Records assina.
- Falando em disco novo... Nosso "Beck" está de filho novo. Na verdade: em parte. Em 2012, o cantor lançou uma publicação chamada "Song Reader" somente com partituras. Esse ano (dois anos depois), Beck decidiu transformar em canções, de fato e lançar o álbum. São vinte faixas com preciosas colaborações: Jarvis Cocker, Norah Jones, Jack White, Tweedy, David Johansen, Swamp Dogg, Laura Marling, entre outros... Só fera!
- Numa matéria sobre trânsito brasileiro, a revista Época comparou a nossa mobilidade nas principais ruas e avenidas e constatou nossa velocidade: 16 Km/h. Detalhe: velocidade de uma GALINHA! Ugh!
- Uma revista alemã da época nazista, "Sonne Ins Haus" realizou um concurso para escolher a mais bela criança ariana. O ano era 1935. Inúmeras fotos foram mandadas e selecionadas. Homens da alta cúpula de Hitler escolheram a dedo as crianças. Quem venceu foi a bela Hessy Taft. Ela tinha 10 para 11 meses de vida. A história seria linda se não fosse por uma pegadinha: ela era judia. Os pais de Hessy mandaram a foto como forma de ironia e revanche. Resultado: ganharam a eleição. Naquele ano - a criança mais ariana foi uma JUDIA. Atualmente, Hessy vive em Nova York aos 80 anos e é professora de química.
SPOILER
Do inglês: estragar. A palavra "spoiler" pegou carona na conectividade e é uma das mais usadas desde então. Mesmo quem não sabia o sentido "léxico" do verbo sabia do que se tratava. O ato de fazer o spoiler configurava em estragar a surpresa de um filme, um livro ou uma série. Antecipar um segredo ou um final de um seriado. O famoso desmancha-prazeres. Contar o final ou parte do filme para alguém que não viu é spoiler. De muitos significados e locais que procurei, o termo se aplica a cultura. Tentei fazer um paralelo com outras áreas, mas não fez muito sentido. Exemplo: o fato de contar à alguém o final de um jogo (se esse é sabido por muitos) não estraga absolutamente nada. Inclusive, as pessoas perguntam: "E aí, quanto foi o jogo?"... Complicado demais alguém gravar um jogo e se isolar para assistir sozinha. Pode acontecer, porém não é considerado "spoiler". Na política - idem. Ninguém fica triste se alguém contar algo inédito no cenário. Ao contrário: é furo! Na economia, nas notícias, nas finanças, etc... Cheguei a conclusão de que o termo faz alusão, de fato, ao audiovisual mesmo. É a origem da gíria. Então, fica combinado assim: não se faz spoiler, pois senão queima o filme! Certo?
TRACKLIST
Cruel World (Lana Del Rey)
Video Games (Lana Del Rey)
Blue Jeans (Lana Del Rey)
West Coast (Lana Del Rey)
Ultraviolence (Lana Del Rey)
The Other Woman (Lana Del Rey)
Cruel World (Lana Del Rey)
Video Games (Lana Del Rey)
Blue Jeans (Lana Del Rey)
West Coast (Lana Del Rey)
Ultraviolence (Lana Del Rey)
The Other Woman (Lana Del Rey)
CLIC.
