quinta-feira, 2 de julho de 2015

Pauta de Hoje: Cinema (Duas Sessões), Discos Novos, Dólar, Economia, Tracks, The Cure (Bio)...


CINEMA

De uma tacada só vi dois filmes por escolha aleatória. O primeiro chama-se "Slow West" que ainda não entrou em cartaz no Brasil. Sinceramente, não sei como será a tradução do título. Prefiro até nem saber...Rsrsrs... Mas, como o título já diz se passa num oeste dos Estados Unidos em pleno século XIX. A história de amor entre um jovem (Kodi Smit-McPhee) de 16 anos e sua amada (com mais idade do que ele). Ela (Brooke Williams) foge para perto da fronteira acusada de um crime. O menino sem saber como e nem direito aonde procurar se aventura nos perigos de um oeste cheio de bandidos e armadilhas típicas para forasteiros. Nessa jornada ele encontra Silas (Michael Fassbender) - um misterioso cowboy que o ajuda em sua procura. A trama é bem escrita e desenvolvida em ritmo lento. Tal como o título diz (será?). Não há tanta violência clássica dos "westerns", mas há um clima soturno e country. Fassbender assume o papel de protagonista sem dividir com o rapaz irmãmente o posto. O cenário todo é palco para a habilidade e ação do cowboy cabendo ao jovem a ideologia de um amor e a certeza de que aquela jornada é necessária. São quase duas horas de filme sem delongas. Apesar disso, em certos diálogos existe uma simbiose entre a juventude inocente e a experiência contaminada. O resultado é suficiente para alcançar tal objetivo. Porém, nada fica tão óbvio assim. É um filme bom, honesto e que certamente agradará ao público. Na classificação dos críticos ele deverá estar "sentado" (bonequinho) observando. Nada mais que isso. A direção e o roteiro são de John Maclean, estreante em cinema. O segundo filme é "The Gun Man" (O Franco Atirador) estrelado por Sean Penn. O filme se baseia no romance de Jean-Patrick Manchette. Até pensei no clássico filme com Robert de Niro (de 1978), porém não se trata disso. No filme, Sean é um espião que executa o Ministro da República do Congo. Missão feita, ele retorna a sua vida. Porém, oito anos depois seus próprios chefes e comparsas o enfiam numa emboscada penal. O assassinato volta a pauta e agora ele está na mira da justiça e da organização. A enxurrada de críticas ruins acerca da trama se justifica: o ritmo e a ações lembram a de uma novela vespertina. A corrida de Penn para limpar seu nome esbarra em falta de emoções mais maduras e apela muito para o politicamente correto. O roteiro também é pra lá de batido. Nada que um simples amante de cinema não tenha visto e pior: deduzido até o fim. Não curti esse filme. Foi bastante decepcionante a desenvoltura e os papéis. O filme ainda conta com Javier Bardem num papel mínimo e a atriz Idris Elba. Mas, não há redenção. Trabalho fraco e "light" ao extremo. Se ao menos explorassem os conflitos entre EUA e o Congo ou os próprios diálogos entre os envolvidos, mas tudo se resume a ação. Parece um conto de adolescentes. Completam o time os atores Mark Rylance e Jasmine Trinca. A direção é de Pierre Morel (Distrito 13 e Busca Implacável). Boneco dorme! Infelizmente...




MÚSICA

Algumas boas novas saíram aqui no País... Outras nem tanto. Depende do seu gosto musical e de sua "fase"... O produtor e DJ Mika lançou mais um álbum - "No Place in Heaven" - em junho. Esse é o seu quarto álbum. Acho bem bacana a fase mais antiga dele. Curto a criatividade e a disposição de Mika. Posto isso, confesso que não curti muito esse trabalho. Abusa um pouco dessa mesmice "ensolarada" de DJs pelo mundo afora. E, eu sei que o produtor não era assim. Destaco "Rio" (uma ensolarada e bela homenagem dele a nossa cidade maravilhosa), "Last Party" (homenagem a Freddie Mercury) e "Talk About You". Outro que saiu em junho foi o disco "Beneath the Skin" da banda Of Monster And Men. Mais um trabalho que divide um pouco opiniões. Eu gostei bastante de algumas canções e outras achei fracas. Parecia que escutava bandas distintas... Uma impressão esquisita. Das fracas me remetia a esses novos sons repetitivos com vocais isolados e batidas marcadas manjadas. O que é curioso já que as faixas mais bacanas pegam um som bem mais roqueiro com indie e folk. Isto é: que confusão é essa? Mas, tudo bem... Anote aí as faixas boas do álbum (na minha opinião): "Hunger", "I Of the Storm", "Empire" e "Crystals". Coisa boa. Pra fechar: uma banda que lançou no fim de março/começo de abril e que é completamente diferente dessas duas opções citadas, mas eu adorei: "Transfixiation" - novo trabalho do pessoal do A Place To Bury Strangers. Hehehehe... Belo nome de banda, hein? Macabro! De qualquer forma o disco é muito bom... Muito! Eu fiquei devendo uma resenha inteira, mas como eu já falei é muito trabalho sendo lançado. Esse é o quarto disco lançado pela banda nova-iorquina. E, despeja "noise", "shoegazer", "punk wave"... É um belo punhado de sons criativos e com "punch"... Há um climão dark, barulhos de guitarras, vocais fúnebres, distorção e tudo mais. Mesmo que você abaixe o volume o peso continua. É bem pesado nesse sentido. Poderia fazer parte de um thriller de terror. Eu achei do cacete! Muito bom mesmo... Faltam bandas com essa "cancha"... Uma balançada nas estruturas! Vou destacar seis do disco: "Deeper", "Straigh", "Super Master", "Love High", "We've Come So Far" e "What We Don't See". Tem gente que acha que lembra Jesus & The Mary Chain, Fugazi e um pouco o cultuado "Suicide"... Manja? Então... Sonzeira que vale à pena ter consigo. 



NEWS

- Acreditem se quiser: Segundo o Gallup Healtheways (medição do bem estar) três países da América Central lideram o ranking... Uow! São eles: Panamá, Costa Rica e Porto Rico. Brasil aparece na 15ª colocação... Hmmmm... Estive no Panamá, mas não pude sair... Estava em conexão, mas não tenho essa impressão não... Segundo amigos... Mas...

- Acreditem se quiser II - A Missão: Economist Intelligence Unit realizou um estudo e apontou que NENHUM país da Europa estará entre os cinco mais ricos do mundo em 2050. Atualmente só a Alemanha e o Reino Unido estão. Em quarto e quinto, respectivamente. Ok... Mas, faltam 35 anos para isso... E se houver crises ou recessões até lá? Sou ruim em economia, mas acho meio "furado" esse estudo aí...

- Mais economia... A moeda do Zimbábue, o dólar zimbabuense, estava mais desvalorizada do que qualquer outra. Para ter-se uma ideia - um dólar americano valia 35 QUADRILHÕES de dólares zimbabuenses... Sim... Isso que vc leu! Quadrilhões... Algo louco. O País teve que reformular tudo e recolheu a moeda. Enquanto isso - no Estado Islâmico - o "Dinar" (moeda do EI) vale um pouco mais... Rsrsrsrs... A moeda é de ouro. Ou seja: 1 dinar = US$ 139. É isso mesmo. Uma moedinha daquela vale 139 dólares... Maravilhas da economia moderna!

- Debbie Harry (foto) está de aniversário. Fez ontem (1) 70 aninhos... Ui! Que beleza. Uma diva! 



EXPOSIÇÃO

KURT KLAGSBRUNN
MAR - Museu de Arte do Rio
Até dia 9 de agosto

Preço sob consulta

Fotografias de um Rio Antigo que vale a pena. Tem uma clássica da Cinelândia aonde aparece o extinto Palácio Monroe. Ao lado do Passeio. Hoje - como se sabe não existe mais... A imagem vale muito! É nostálgica...

LIVROS

Luiz Felipe Pondé
Os Dez Mandamentos (+1)
Editora Três Estrelas
128 páginas

ou

Never Enough - The Story of The Cure
Omnibus Press
Jeff Apter
352 páginas

Uma biografia imperdível!



TRACKLIST

Never Enough (The Cure)
Trust (The Cure)
High (The Cure)
Faith (The Cure)
The Top (The Cure)
Mint Car (The Cure)


RIP.

CLIC.